As comunidades quilombolas do Estado do Tocantins vem cuidando de seus
territórios há muitos séculos, os primeiros registros de quilombos no ESTADO
datam de aproximadamente 1700.
Nesse longo tempo de convivência e aprendizado com a terra, as águas, as plantas
e os animais desenvolveram complexos e diversos sistemas de manejo dos bens da
natureza, produzindo um grande número de alimentos e utensílios destinados ao
trabalho do campo e doméstico.
No entanto, muitas comunidades tiveram parte de seus territórios invadidos, mas
elas resistiram e resistem utilizando para isso seus Saberes e Fazeres Quilombolas.
O Caderno – Saberes e Fazeres Quilombolas: Planos de gestão territorial, foi
elaborado em diálogo entre a Associação dos Artesãos Extrativistas do Povoado
Mumbuca/AAEPM, a Associação das Comunidades Quilombolas das Margens do Rio
Novo, Rio Preto e Riachão/ASCOLOMBOLAS-RIOS, a Associação da Comunidade
Remanescente de Quilombo Kalunga do Mimoso do Tocantins/AKMT, a Associação
Quilombola das Comunidades do Claro, Prata e Ouro Fino/ASQUICCAPO, a
Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Tocantins/COEQTO e a
Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins/APA-TO.
O Caderno teve o objetivo de sistematizar os Saberes e Fazeres Quilombolas
tornando-se assim um documento referência para o Movimento Quilombola
no tocante a gestão territorial, possibilitar uma ampla troca de saberes entre
as comunidades e contribuir para o aprimoramento do controle e manejo das
comunidades quilombolas sobre seus territórios
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